Um projeto desenvolvido pela Universidade de Coimbra será transformado em peça de teatro, com o nome de “O Algoritmo da Epilepsia”. Em parceria com a companhia de teatro Marionet, sobe a palco, entre os dias 28 de junho a 2 de julho, no Teatro da Cerca de São Bernardo, em Coimbra.
O objetivo é explicar os algoritmos da Inteligência Artificial para a previsão de crises epiléticas. No último dia, após o espetáculo, está prevista uma conversa com especialistas de diversas áreas científicas e é aberta à população em geral, informa aquela Universidade em comunicado à imprensa.
“Pretendemos explicar às pessoas os ritmos da ciência, desmistificar a inteligência artificial e mostrar o seu papel na sociedade”, começa por dizer Mauro Pinto, líder do projeto. O mesmo acrescenta “queremos melhorar a qualidade de vida dos doentes. Estamos muito focados no lado da pessoa, por mais que tenhamos uma visão científica e algorítmica o importante é a pessoa. Queremos dar vida, voz e palco a quem tem a doença”.
Para Francisca Moreira, diretora de produção da Marionet, este projeto “pretende despertar a consciência do público para a epilepsia. Nós próprios não tínhamos muito conhecimento sobre a doença e acreditamos que talvez muita gente também possa não ter”, assegura a diretora, acrescentando que o objetivo da Marionet “é sempre levantar questões e pôr as pessoas a pensar. Neste caso, é colocar as pessoas a pensar sobre o que é isto da epilepsia, o que são os algoritmos, como funciona e como devia funcionar”, conclui.
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