Opinião de António Barreiros, Chefe de Redacção
O Futebol Clube de Famalicão/FCF, perfilou-se, nos últimos 8 anos, numa áurea de sucesso, inscrevendo, nesse período, o regresso à I Liga.
Jorge Silva, o último Presidente do Clube, que o geriu e comandou durante uns 8 anos, desde 2015 até uma semana atrás – fora Presidente da Assembleia Geral, de 2013 a 2015 – negou recandidatar-se a esse cargo, mostrando-se, de certa forma, cansado e – digo eu – agastado pelos críticos de bancada.
Foram eles que, e sem pudor ou mentalidade cívica, vieram à praça pública criticar Jorge Silva por ter contratado o treinador da equipa sénior feminina, Miguel Afonso, pelo facto de se ter descoberto – é preciso afirmar que o Futebol Clube de Famalicão não o sabia, aliás, foi poucos dias de ter assumido esse lugar que a PJ veio informar dos casos que o ligavam a possível assédio sexual, quando da sua passagem pelo Rio Ave (na época de 2020-2012) – que poderia estar envolvido nesses cenários. É de referir, para que conste, que Miguel Afonso viu o caso arquivado pelo Ministério Público.
É consabido que o FCF – diz quem sabe e conferenciou com o nosso órgão de comunicação social – saiu da situação pouco invejável em que estava há 10 anos, completamente “esquecido”, sem rumo, e sem Programa para se tornar um Clube de mérito e reconhecido, para militar na Divisão dos chamados grandes, com o esforço da equipa directiva dos últimos 8 anos. Este verdadeiro impasse, ou seja, de não ter uma lista sequer a concorrer às eleições marcadas para a próxima sexta-feira, dia 16…pode comprometer tudo quanto vinha a ser feito.
Alguns empresários e adeptos, dos mais apaixonados e, também, os que têm dado muito ao Futebol Clube de Famalicão, com quem conversámos, antes da data do prazo de entrega das listas concorrentes aos novos Órgãos Directivos (volto a recordar que nenhuma se apresentou o que constitui um impasse para a vida do Clube), afirmaram-nos que esta seria a oportunidade para dar lugar a outras figuras para os lugares do FCF, mas – manifestaram – “espantosamente não apareceu ninguém”.
Uma outra ideia-força que ressurge do que ouvimos e que pode vir a criar sérios problemas ao FCF: “A SAD só pode funcionar se o Clube cumprir…”. Está-se mesmo a ver o que esta afirmação pode conter.
As mesmas pessoas, de coração no clube famalicense, foram mais longe nos seus comentários, acabando por ser – com toda a propriedade, se nos permitem escrevê-lo – desafiadoras ao deixarem dito: “tantos críticos de bancada e, agora, refugiam-se nas trincheiras dos seus redutos pessoais não dando a cara, numa atitude de cobardia e de pouca seriedade”.
Um leitor – Raúl J. Silva Carvalho – em comentário, escreve na nossa página: “Vamos entrar em derrapagem”. Esta opinião deverá ser considerada e tem de merecer da parte de todos os sócios do Futebol Clube de Famalicão, seja-nos permitido dizê-lo, uma reflexão.
Para já registamos com o maior agrado que, e em apenas meia-hora sob a publicação da notícia de alteração da AG Eleitoral para AG Ordinária, com o título “Futebol Clube Famalicão” e o sub-título “Falta de listas cria impasse” já a mesma tenha sido visualizada por cerca de uma centena de leitores e que o chamado “alcance da publicação” já tenha atingido quase 2000 pessoas, o que nos leva a supor que um e outro número será multiplicado por 10, dentro de umas duas a 3 horas.
Créditos da imagem: Futebol Clube Famalicão
Comentários sobre o post