Uma nova exposição de Marcelo Moscheta convida o público a uma profunda reflexão sobre a relação entre o corpo em movimento e a paisagem portuguesa, cruzando as fronteiras entre arte contemporânea, arquitetura e arqueologia. A mostra, centrada na produção recente do artista, explora o deslocamento humano como força motriz na redefinição do espaço e na transformação da perceção territorial.
A investigação artística de Moscheta aborda a conexão primordial entre o ser humano e a paisagem, utilizando a pedra como um poderoso testemunho das alterações provocadas pelo trânsito e pela presença humana. O artista, atualmente a desenvolver o seu doutoramento em Arte Contemporânea em Coimbra, transforma a paisagem natural no seu principal campo de ação, focando-se em temas como território, memória, escala e temporalidades múltiplas.
A exposição apresenta obras resultantes de um contacto direto com a paisagem natural, social, arqueológica e vernacular de diversas regiões de Portugal, incluindo: Alentejo; Beira-Baixa; Minho; Santo Tirso.
As peças articulam imagem e rocha, explorando técnicas como dobras, justaposições e linhas diagonais, que visam estabelecer uma “geometria invisível” sobre o território percorrido.
Desde o início da sua carreira em 2000, Marcelo Moscheta tem vindo a construir um corpo de trabalho marcado por viagens e imersões em locais remotos. Ele recolhe materiais e imagens da natureza que são posteriormente transformados em diversas formas artísticas, como: Desenhos; Fotografias; Objetos; Instalações; Intervenções.
A sua produção é reconhecida pela sensibilidade poética e pelo rigor investigativo, tendo sido distinguido com diversas bolsas e prémios internacionais ao longo da sua carreira.
A mostra pode ser visitada no Museu Internacional de Escultura Contemporânea nos seguintes horários: Terça a Sexta-feira: das 09h00 às 17h30; Fins de semana: das 14h00 às 19h00.
PUBLICIDADE






















Comentários sobre o post