O presidente da distrital do PSD recebeu aval da direção nacional para se recandidatar pela terceira vez à Câmara de Famalicão.
Foram apresentados, esta quarta-feira os 100 candidatos do PSD às eleições autárquicas de 2021. Entre eles está Paulo Cunha, presidente da Câmara Municipal de Famalicão, que poderá recandidatar-se pelo partido para o terceiro mandato.
O anúncio foi feito por José Silvano, secretário-geral do PSD, especificando que 77 candidaturas apresentam recandidaturas e as 23 personalidades que candidatam-se pela primeira vez nas próximas eleições autárquicas.
Em conferência de imprensa, o responsável garantiu que a direção do partido assumirá «todas as responsabilidades públicas» pelos resultados eleitorais com «todas as consequências políticas» que daí advenham.
José Silvano acrescentou ainda que o PSD “não se tem remetido ao papel burocrático de receber candidaturas indicadas pelas concelhias e aprovadas pelas distritais sem ter um juízo crítico nalgumas situações sobre a valia eleitoral dos candidatos” e garante que o partido têm “quase todos os processos consensualizados”. “Não teremos mais de uma dezena deles onde haverá divergências de fundo entre as estruturas e a homologação em sede nacional”, finalizou.
O presidente da Câmara de Famalicão não quis confirmar se será ou não recandidato à autarquia pelo PSD, depois do anúncio da direção nacional.
Paulo Cunha não quer, para já, adiantar se entrará novamente na corrida pelos sociais-democratas, mas considera este anúncio do partido como “muito bem-vindo”.
“Acho que a afirmação da direção nacional do partido, ao permitir a autonomia para que os que já são presidentes se voltem a recandidatar, é muito bem-vinda”, sublinhou.
“A declaração do partido foi mesmo essa, a de que os presidentes têm o aval para serem recandidatos”, reforçou o autarca famalicense, afastando para “mais tarde” um eventual anúncio de recandidatura.
“Neste momento, acho que os autarcas estão muito comprometidos com a situação pandémica, por isso ainda não estamos a pensar nas autárquicas”, finalizou Paulo Cunha.
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