O deputado do PSD, Jorge Paulo Oliveira, e do PS, Eduardo Oliveira, falaram sobre o projeto “Cuidar Maior”, esta sexta-feira, na Assembleia da República.
Desenvolvido pelo Centro Social e Paroquial de Requião, em parceria com outras entidades, a iniciativa famalicense foi abordada pelos deputados, na audição do Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, no debate do Orçamento de Estado para 2022.
Jorge Paulo Oliveira, destacou o “trabalho exemplar” elaborado, no domínio da intervenção e de apoio aos Cuidadores Informais. “Conheço bem o trabalho desta associação exemplar no país, muito marcado pela proximidade à comunidade, pela ambição de alargar cada vez mais o âmbito da sua atuação, uma associação que já sinalizou e acompanha mais de uma centena de cuidadores informais. Sei bem das suas dificuldades que, por certo, não diferem das dificuldades das muitas outras associações que, felizmente, o país dispõe neste domínio e há dificuldades que são difíceis de aceitar”, disse Jorge Paulo Oliveira, dirigindo-se ao Secretário de Estado da Segurança Social.
Apontou a “teia burocrática associada aos procedimentos administrativos em torno do Estatuto do Cuidador Informal”, como um dos obstáculos. “Pedir que estes processos sejam desburocratizados, que sejam simplificados, não é pedir muito, mas é exatamente esse o pedido de associações, como a Cuidar Maior, e também esse o apelo que aqui deixo”, rematou.
Eduardo Oliveira, fala de “um programa de intervenção individualizada que visa informar, formar e apoiar os cuidadores informais do Município de Vila Nova de Famalicão”. O deputado do PS referiu que este terminará a sua vigência em março de 2023, “situação que está a preocupar os promotores do projeto Cuidar Maior, dado que, sem o apoio do Estado, não será possível dar continuidade ao trabalho social que está a ser realizado junto dos cuidadores informais e das suas famílias”.
Assim, dirigiu-se à Ministra, questionando “que novidades é que o setor social pode esperar do Governo relativamente a esta matéria do apoio aos cuidadores informais”.
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