Pedro Camacho tinha 59 anos e foi vítima de complicações após ter contraído o novo coronavírus.
Depois de ter estado internado cinco semanas, o jornalista Pedro Camacho faleceu no passado sábado, não conseguindo resistir às complicações adversas da covid-19 agravadas por duas infeções causadas por bactérias hospitalares.
Antigo diretor da revista Visão, Pedro Camacho também passou pelo Público e pelo Diário de Notícias. Liderava agora a Direção de Inovação e Novos Projetos da Agência Lusa.
A Associação Portuguesa de Imprensa exalta o empenho na defesa da imprensa, lamentando a morte de um dos marcos do jornalismo português. “É com grande emoção e enorme tristeza que a Associação Portuguesa de Imprensa lamenta profundamente a morte do jornalista Pedro Camacho, um nome grande do jornalismo português, com marca de qualidade e prestígio na direção de órgãos de comunicação social”.
Filho dos jornalistas Rui Camacho e Helena Marques, também escritora e que morreu há pouco mais de um mês vítima de covid, era irmão dos também jornalistas Francisco e Paulo Camacho.
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Quem também lamentou a morte do jornalista foi Marcelo Rebelo de Sousa, que sublinhou a longa e brilhante carreira do jornalista. “Deixa marca na comunicação social portuguesa, com memórias de competência, camaradagem e profunda argúcia junto de leitores e companheiros de profissão”.
Nicolau Santos, presidente do Conselho de Administração (CA) da Lusa, enalteceu as “reconhecidas capacidades de agregar vontades e dirimir conflitos” de Pedro Camacho, reforçando que enquanto diretor de Inovação e Novos Projetos “desenvolveu diversos projetos muito importantes para a Agência, colocando todo o seu entusiasmo e dedicação na concretização dos mesmos“.
“Com o seu falecimento, a Lusa perde um dos seus mais prestigiados jornalistas e eu perco um leal companheiro, cujos conselhos sempre foram fundamentais para decisões importantes que tiveram de ser tomadas“, acrescentou o atual presidente do CA da Lusa.
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