O ex-director da Artemave – Escola Profissional Artística do Vale do Ave, sedeada em Santo Tirso, do universo do Colégio das Caldinhas, dos Jesuítas, já foi despedido por justa causa, segundo apurou a nossa Redacção.
Pedimos esclarecimentos à Direcção desse Estabelecimento de Ensino, na pessoa do Pe. António Valério, que nos deu resposta imediata: “Na sequência do processo disciplinar iniciado em março do corrente ano, o Dr. José Alexandre Reis foi entretanto notificado, no dia 20 de agosto, da decisão de despedimento por justa causa tomada, de forma unânime, pela direção da ARTEMAVE e do INFORARTIS. Esta informação foi na altura transmitida à comunidade educativa”.
Esclareceu, a propósito: “Esta informação foi na altura transmitida à comunidade educativa”.
Anotamos uma complementar informação que nos foi enviada por esse Director:“Foi igualmente transmitido aos pais e educadores da ARTAVE que, no âmbito do inquérito mais geral, conduzido com a colaboração da equipa provincial do Serviço de Proteção e Cuidado (SPC) da Província Portuguesa da Companhia de Jesus (PPCJ), foram recebidos novos testemunhos espontâneos, sobretudo de antigos alunos e pais / encarregados de educação, que levaram à abertura de dois inquéritos laborais com a suspensão preventiva dos dois educadores desta escola visados e a outros procedimentos de averiguação, os quais estão a ser conduzidos nos termos legais”.
Queremos recordar o que, na altura, em meados de Março, por termos recebido notícias denunciadoras de más práticas educativas e pedagógicas por banda desse ex-director.
O que escrevemos: “O suspenso Director da Artave, Escola Profissional Artística do Vale do Ave, sedeada em Santo Tirso, do universo do Colégio das Caldinhas, foi suspenso, por azedume de palavras e de conduta menos própria do ponto de vista do relacionamento humano, pessoal, profissional e directivo – apurou a nossa Redacção, junto de fontes do maior crédito. Afinal a razão reside na postura dessa “personagem”: deselegantes palavras e atitudes de prepotência, que já vinha praticando faz anos, sem nunca ter sido repreendido, dada a posição não só que ocupou mas, também, no facto de ter boas relações, abusando da sua “força” pessoal, junto de elites da Região e, ainda, de ter gozado, durante esses ano, de alguma impunidade. Diz quem sabe, quanto foi transmitido à nossa Redacção, que esse ex-Director se suportou no medo que espalhava no círculo escolar, no seio de professores, pessoal administrativo e auxiliar, assim como no meio dos alunos e de outros membros responsáveis pela Artave. Podemos adiantar que uma ou mais auxiliar pediu transferência de estabelecimento de ensino, além de que, e pelo menos 2 professores, com coragem, se queixaram das atitudes desse ex-director.”
E mais escrevemos: “Confidenciaram-nos famalicenses que, já quando exercia o cargo de médico ortopedista no Hospital da nossa Cidade, a sua conduta era irascível não se apresentando moderada e cordial. “Uma figura com um feitio pouco abonatório para os dias de hoje e para o desempenho do seu cargo” – comentou-nos um docente. A nossa Redacção pode deixar uma sublinhada nota que foi partilhada por vários pais de alunos, com quem estabelecemos contactos já no dia de ontem, a qual sintetizamos: disseram-nos que é de louvar a posição do Director-Geral do Colégio das Caldinhas, porquanto teve a coragem de suspender, acabando com os abusos pessoais – de feitio pessoal e de falta de respeito directivo por toda a comunidade escolar, numa casa que tem por base fundamental a educação – do ora “demitido” responsável pela Artave”.























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