PS, PCP, BE e Livre devem limpar-se ao guardanapo
Líderes e/ou responsáveis políticos, nomeadamente do PS, PCP, BE e Livre teceram considerações e críticas ao Governo e à actuação da PSP, por razão da forma como essa força policial, antes do Natal, no Martim Moniz, em Lisboa, fiscalizou cidadãos estrangeiros.
Ontem, domingo, nessa área da capital, uma rixa entre grupos rivais de cidadãos estrangeiros – a maioria dos que ali vivem são indianos, paquistaneses ou do Bangladesh (é preciso dizê-lo sem receios, como não o fazem os políticos por motivações eleitoralistas) – provocou 7 feridos. Provocou, também, medo nos residentes na zona e, ainda, veio aclarar o que, afinal é uma nota comum, no dia-a-dia dessa mancha urbana, ou seja, que a insegurança predomina.
As forças da ordem sabem bem o que fazem e do que falam. Deixamos a informação sublime sobre o caso na palavra de um graduado: “Esta situação, infelizmente, não é a primeira vez que acontece neste local, esperemos que não volte a acontecer. Faremos a nossa parte para tentar evitar que isto possa volta a acontecer”, esclareceu os jornalistas o subintendente Iúri Rodrigues, responsável pela primeira divisão da PSP de Lisboa.
Mas devem lembrar-se das afirmações de Pedro Nuno Santos, lesto a visitar essa área, para mostrar “serviço”, quando a mesma PSP fez encostar à parede vários cidadãos estrangeiros (uma prática usual, em casos idênticos, nos Países democráticos e de direito). O secretário-geral do PS, a 20 de Dezembro último, criticou aquela operação policial. Aliás, esse tem sido um continuado registo da sua parte, assim como de Mariana Mortágua e de outros partidos da esquerda radical. Curioso anotar que, no sábado, à tarde, duas manifestações decorreram no Martim Moniz, uma dessa esquerda e outra da direita.
Também não quero deixar de revelar a queixa que um conjunto de personalidades (700 pessoas – este número representa que fatia dos portugueses, em percentagem? – 0,0063?) – aqueles intelectuais que povoam Lisboa – apresentaram à Provedoria de Justiça uma queixa sobre a forma como a PSP se apresentou a fazer cumprir a lei, no já referido Martim Moniz.
Em face do que se deixa esbatido, em relação à polémica política – não social ou outra – da actuação da PSP em Dezembro e ao que ocorreu ontem, no mesmo Largo do Martim Moniz, resta-nos evocar um ditado: “limpem-se ao guardanapo”. Isto é, em face da oratória produzida por essa gente da política e da intelectualidade da capital com vista a desacreditar o Estado Democrático e de Direito e, mais grave, a imagem da PSP, só lhes restará esconderem-se e, ainda, retirarem toda a porcaria que, agora, com a situação de ontem, lhes caiu no rosto, porque a verdade, como diz o povo: vem sempre ao de cima.
Não se cuidem, em Lisboa, fiscalizando e tomando, como bom conselho, olhar a prevenção e a segurança com a maior responsabilidade e, em breve, o Brasil da Europa será Portugal.
Os políticos, que gostam de brincar com “coisas” sérias, têm sido causadores de divisões no seio nacional, porque são os principais incentivadores de provocações na sociedade portuguesa, por lhes faltar arranjo cultural, instrução e, ainda, conhecimentos das realidades que vão descredibilizando, despedaçando, miserabilizando e empobrecendo o País.
ANTÓNIO BARREIROS
Jornalista e Chefe de Redação – Famalicão Canal TV
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