A presença de antigos gelos de dióxido de carbono (CO2) e de monóxido de carbono (CO), em objectos transneptunianos (TNOs), o que sugere que pode ter existido o primeiro desses gases na formação do Sistema Solar, é revelado por um estudo internacional.
Nesse trabalho científico participa Nuno Peixinho, investigador do Departamento de Física da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra (FCTUC) e do Instituto de Astrofísica e Ciências do Espaço (IA), de Coimbra.
Uma nota da FCTUC adianta que essa investigação, “publicada na Nature Astronomy, sugere que o gelo de CO 2 era abundante nas regiões exteriores frias do enorme disco de gás e poeiras em rotação, a partir do qual se formou o nosso Sistema Solar, normalmente conhecido por disco protoplanetário”.
“Esta descoberta pode ajudar-nos ainda mais a compreender a formação do nosso Sistema Solar e como estes pequenos objetos celestes podem ter migrado de umas regiões para outras, algo que sabemos ter acontecido, mas que ainda tem muitas pontas soltas», acredita o investigador da FCTUC – acredita o investigador.
Na informação divulgada pela UC anota-se que esse trabalho faz parte do programa Discovering the Surface Compositions of Trans- Neptunian Objects (DiSCo-TNOs), liderado pelos cientistas planetários Mário Nascimento De Prá e Noemí Pinilla-Alonso, do Florida Space Institute (FSI) daUniversidade da Flórida Central”.
O artigo científico “Widespread CO2 and CO ices in the trans-Neptunian population revealed by JWST/DiSCo-TNOs” está disponível nesse site.























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