Francisco, ao dirigir-se aos estudantes e a figuras políticas, académicas e da vida social portuguesa, em Encontro na Universidade Católica de Lisboa, desafiou os jovens a serem “protagonistas da mudança”.
O Papa, sempre no seu registo de provocação, motivando-nos a ser participantes na vida pública e na de todos, aos mais diversos níveis, profetizou: “ser descontente é ser homem”. E concluiu que os jovens têm de ser “peregrinos”. Voltou a polvilhar as suas palavras, nas intervenções que provocou na Universidade Católica-Lisboa e em Cascais (Escolas de Vizinhos que criou na Argentina), com os temas de revelo e da actualidade que contemplam o ambiente, as mulheres, a guerra e as migrações.
Citou Fernando Pessoa, Sofia de Melo Breyner e Almada Negreiros para deixar textos e testemunhos dessas figuras da literatura e das artes plásticas portuguesa.
Na Escola que criou em Cascais, que visitou na manhã de hoje, deixou a apologia da reconciliação, ao afirmar: “seja qual fôr o País e a Religião, caminhamos juntos”.
Francisco terá, ao final da tarde de hoje, no Parque Eduardo VII, a Cerimónia de Acolhimento, na qual saudará os milhares e milhares de jovens que refrescam e se movem na Capital Portuguesa, participantes que são da Jornada Mundial da Juventude.
CERIMÓNIA DE ACOLHIMENTO
Papa alertou para “ilusões do mundo virtual” e disse que na Igreja há lugar para “todos” e pediu aos jovens que repetissem com ele: “Todos, todos, todos”
O espaço não deu para mais. 500 Mil pessoas em euforia receberam Papa Francisco, no Parque Eduardo VII, para a cerimónia de acolhimento. Pediu aos jovens que façam sempre perguntas e “não tenham medo, tenham coragem“.
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