“Afinal foram uns fuzileiros, corpo de elite da Marinha Portuguesa, que deram uma sova em 4 polícias, da PSP, elementos a prestar serviço numa esquadra da região de Lisboa, que se divertiam numa discoteca da Capital.
Perante uma rixa, os polícias decidiram intervir, acabando por terem sido agredidos, um deles brutalmente. Não se sabe os contornos da altercação, mas nada pode motivar a que se aja de forma irracional, deixando uma pessoa entre a vida e a morte e outros 3 maltratados.
As investigações da Polícia Judiciária conduziram a um grupo de fuzas, pelo menos 3, responsáveis por essa brutalidade de espancamento.
Encabrestados, com má formação cívica, militar e humana protagonizaram uma selvática acção, junto de polícias que, estou certo, se identificaram.
Qualquer militar, seja de força especial ou não, tem de ter atavio pessoal e profissional.
Ora, a conduta desses militares, que estavam para seguir para uma missão da ONU, fora do nosso País, deixa a desejar quanto à instrução, prontidão e maneira de actuar de elementos das Forças Armadas de Portugal.
Este tipo de gente não pode fazer parte de um corpo de elite e tão-pouco pode agrupar-se nas fileiras de umas Forças Armadas que devem ser o espelho de qualquer País, em pleno séc. XXI. Já sobram o que venho designando por “putinices”.
Este tipo de gente é rufiagem, é estrume, são bardinas, são páris e bombas relógio – como se prova pelo episódio em questão – que enegrecem e desprestigiam a imagem das Forças Armadas de Portugal.
A selvajaria com que bateram nos polícias, demonstra à evidência que é gente militar que não pode nem deve ter lugar nas fileiras de qualquer ramo das nossas FA´s. Como é que os seus instrutores e oficiais, aliás, de quem dependem, profissionalmente, não dão conta de terem entre mãos, no seio dos fuzas, um rastilho que pode acender uma “bomba” a qualquer tempo ? Como é que não conseguem identificar gente dessa estripe, velhacos, insensatos, primitivos, que não sabem medir forças (o vídeo que circula prova a desproporcionalidade com que actuaram e, também, o ódio que lhes traça o carácter, o da malvadez e da falta de civismo) e que espancam o que lhes aparece?
As Chefias das nossas Forças Armadas não podem, mesmo com a crise de pessoal que se manifesta no seio dos 3 Ramos das Forças Armadas, aceitar todo o tipo de entulho que, e como agora se prova, enxovalham os valores castrenses e mancham a nobreza, e neste particular, da Armada Portuguesa.
Para que não haja impunidade, esta gente, sem valor e honra, tem de ter punição exemplar.”
António Barreiros
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