O Presidente da Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão, Mário Passos, esteve esta sexta-feira, 29 outubro, no Parque da Devesa, e plantou uma árvore, em conjunto com o vereador Hélder Pereira, como ação simbólica que marcou o início da plantação de mais de sete centenas de árvores.
De acordo com Mário Passos, este reforço de plantações vai continuar o processo de valorização do ecossistema do Parque e permite também uma preparação para o futuro, na medida em que existe agora uma nova geração arbórea que vai manter o ecossistema vivo.
A diversidade foi outra questão salientada pelo autarca municipal: “Temos uma pluralidade de árvores que queremos para o parque, matas diferenciadas, para que este ecossistema diverso continue a existir”. Mário Passos garantiu que o seu objetivo é ter um «saldo muito positivo de árvores» e manter o «pulmão verde» na cidade.
Com a plantação destas 730 árvores, o concelho conclui assim praticamente o projeto de 25 mil árvores, faltando apenas poucas centenas. “Em poucos anos Famalicão tem mais 25 mil árvores, mas como sabem eu quero muito mais. Até 2030 eu quero mais 30 mil árvores”, avançou Mário Passos.
No futuro, Mário Passos destacou que esta ação vai também ser fundamental na dimensão da neutralidade carbónica. Um ambiente em que as árvores são predominantes significa assim uma maior produção de oxigénio, uma maior captura de dióxido de carbono, bem como um aumento da capacidade de purificação do ar. “Estamos a contribuir, e muito, neste termo da retenção do dióxido carbono. Esta é uma dimensão ambiental muito forte”, reforçou.
Por fim, o Presidente garantiu ainda que “o ciclo do Parque da Devesa nunca está fechado” e que é um processo contínuo no que toca à sustentabilidade ambiental.
A coordenadora do Parque da Devesa, Manuela Araújo explicou também que nesta fase foram plantadas mais de 50 espécies de árvores diferentes. Referiu anda que as zonas do parque divididas pelos paisagistas estão referenciadas por zonas diferentes no que toca às espécies plantadas
Como destacou, são vários os habitats e deu ainda alguns exemplos: mata autóctone, com os carvalhos e os sobreiros; ripícola, com o amieiro e freixos; temperada euroamericana, a mata de ciprestes e cedros, e ainda o pinhal.
“A predominância depende da zona. Os paisagistas fizeram zonas diferenciadas até para que as pessoas comecem a conhecer o tipo de mata de cada zona”, salientou Manuela Araújo. Esta iniciativa integra o projeto paisagista para a valorização do ecossistema do Parque da Devesa. No total, estão a ser plantadas 730 árvores, num investimento de cerca de 73 mil euros.
Está previsto até final de novembro o trabalho de plantação que pretende aumentar e diversificar a área e capacidade arbórea daquele que é o grande contributo para o «pulmão verde» da cidade de Famalicão, como caracterizou o Presidente da Câmara, Mário Passos.
O projeto “Definição de Linhas Estratégicas para Valorização do Ecossistema do Parque da Devesa” propõe a consolidação de diversos habitats do parque, a partir do levantamento das espécies arbóreas dominantes. Assim, e nas zonas a intervir nesta fase serão plantadas mais de 50 espécies diferentes. Embora este projeto abranja todo o parque, nesta fase inicial serão intervencionadas as orlas do parque e a zona do lago. A zona mais central fica para uma época posterior, estando prevista a plantação de 1000 árvores.
A plantação destas árvores, além de adensar e diversificar a estrutura arbórea da Devesa, vai também criar mais zonas de sombra ao longo do parque e, consequentemente, mais áreas de estadia e convívio, e promover a biodiversidade abrigando uma maior quantidade e diversidade de espécies de fauna.
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