O jogador do FC Famalicão, Chiquinho, foi alvo de atos de racismo no último jogo dos famalicenses, frente ao SC Farense, no passado dia 10, no Estádio de São Luís, em Faro.
Segundo nota à imprensa, a AIMULTICUL – Associação de Integração Multicultural, com sede em Famalicão, manifestou, publicamente, a sua tristeza e repúdio pelos comportamentos do adepto, apelando às entidades competentes para que desenvolvam mecanismos que visem erradicar dos recintos desportivos e da sociedade em geral, todo o tipo de atitudes ofensivas da dignidade humana.
O Sporting Clube Farense informou, por meio das suas redes sociais, que o clube “pauta-se pela defesa e valorização dos mais elevados princípios de humanismo, civismo e não discriminação.
Assim, o Sporting Clube Farense tudo fará em conjunto com as autoridades competentes para apurar o que realmente se passou, e tudo fazer para que, sendo esse o caso, o comportamento seja exemplarmente punido”.
Também em comunicado, no site do clube, o grupo famalicense manifestou-se em relação à ocorrência: “Por uma sociedade igualitária, sem raças, credos ou religiões. Onde todos somos iguais e tratados de forma igual. Para que casos como este não se voltem a repetir”.
Outras instituições como a Liga Portugal e o Sindicato dos jogadores também se pronunciaram sobre o tema.
Segundo o JN, foi identificado um homem de 53 anos, autor das ofensas. O suspeito foi proibido de entrar em recintos desportivos, pela Autoridade para a Prevenção e o Combate à Violência no Desporto (APCVD).
O juiz da partida, Hélder Malheiro, parou o jogo durante cerca de 4 minutos, até o homem ser retirado do estádio.
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